Prestes a completar 20 anos, Anitta vive o turbilhão de uma carreira que, com apenas três, já mostra conquistas e aponta um futuro promissor para ali adiante.
O desejo de cantar, no entanto, cresceu quando, ainda garotinha, ia à igreja acompanhada pelo seu avô. Aos 17, estava prestes a se firmar na profissão de administradora em uma empresa de porte nacional, mas resolveu jogar tudo para o alto e dedicar-se profissionalmente à sua paixão. Desde então, criou um estilo para si, utilizando a dança stiletto nas suas apresentações e abordando o relacionamento entre homens e mulheres nas suas músicas.
Na entrevista a seguir, você conhece um pouco mais sobre Anitta, sua relação com o funk e como ela quer usar a sua música para propagar o respeito e a valorização da mulher.
Você começou cantando no coral da igreja. Como foi isso?
Cantava em igreja católica. Cantava sozinha e meu avô tocava. Nessa época, eu tinha uns sete anos – comecei tão cedo que nem me lembro muito bem a idade. Comecei a fazer dança de salão, depois passei a dar aulas, e o meu pai insistiu para eu cantar. Então, comecei a cantar em bares de dança de salão.
Foi quando você se encontrou no funk?
Tive várias fases. Gostava de tudo que era música: música velha, música nova, rock, eu era roqueira, tinha alargador na orelha... Passei por todas as vertentes musicais, porque sempre gostei muito de música e acho que tem música boa em qualquer ritmo.
E quando você ingressou de fato na carreira musical?
Coloquei um vídeo na internet, em que aparecia cantando e dançando. Um produtor viu e me descobriu. Ele me chamou para fazer um teste, e aí eu fiz a primeira música, e deu muito certo. Depois eu fiz a segunda, a terceira, a quarta... Foi dando cada vez mais certo.
Sempre quis ser cantora, sempre tive essa vontade de ser artista, mas eu estudava num ramo completamente diferente. Cursei administração e, depois, fiz estágio na mineradora Vale do Rio Doce – fiquei um ano fazendo estágio lá. Quando acabei o curso e ia ser efetivada, desisti para seguir a carreira de cantora com mais foco. Graças a Deus, as coisas começaram a dar certo, porque a minha família era muito humilde. Então, se não tivesse dado certo, não sei o que ia ser da gente hoje.
Agora que você desponta como uma das maiores revelações do cenário musical, qual é a sua grande ambição para o futuro?
A minha grande ambição é crescer cada vez mais. Não tenho desejo material, mas eu tenho muitos sonhos com o crescimento da minha carreira, com a minha colocação no mercado, porque eu acho isso incrível. Fico muito feliz em fazer o meu trabalho, não por causa de dinheiro, mas pelo sentimento que me traz quando canto e vejo as pessoas curtindo uma coisa que eu fiz.
A sua interação com fãs nas redes sociais é muito intensa. Você chega a conhecê-los pessoalmente?
Muitos deles, sim. Muitos vão ao show e, aqui no Rio, tem se formado uma idolatria por mim, com o que eu fico muito feliz e não tenho como agradecer. Eles fazem tatuagem, vão a todos os shows, levam presentes, se esforçam para ir ao camarim me ver, e eu tento agradecer ao máximo, conversando com eles nas redes, postando meu dia a dia para eles no Instagram, no Facebook, para eles poderem se sentir um pouco mais perto de mim, porque eu fico muito feliz que eles me acompanhem e me tenham como referência, ou como “diva”, que é como eles me chamam. Eu tento retribuir desta forma.
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